Separam as vestes, os corpos...
Semblantes raivosos daqueles jovens
Trilhavam caminhos distintos e sós.
Nenhuma palavra pronunciada.
Cessaram os gritos
No ápice do ciúme doentio.
Cada qual com suas dores
Contabilizavam os erros
Pontuavam onde caberiam virgulas, interrogações
Decretarando o Fim antes do penúltimo capitulo.
O pensamento confuso, ferido
Distorcia o passado:
O prazer... tudo cena;
Planos... não passaram de rascunhos;
As juras... ilusões;
Dois... nunca passou de um!
O orgulho alimentava o silêncio.
Derrotados, perderam-se um do outro
E não se tem noticias...
Fica o poema (na intenção de romântico)
A espera de dias melhores.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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